Éramos um casal em miniatura
Seguíamos juntos e tão serenos!
E no compasso dos pés – ingênuos -
Imitava-os, os sonhos e a ternura.
Eu embebia dos teus olhos amenos,
Toda a claridade e formosura.
Fulgurava em minha retina escura
O brilho amoroso - vazio de venenos.
Ah... A inocência é a coisa mais pura!
Somos felizes! Se eu pudesse ao menos,
Reviver aquele passado de ventura!(...)
Se eu conseguisse voltaria ao menos,
Para dar-te um beijo cheio de candura!
E me aninhar nos teus braços pequenos.
José Anchieta
Creio que é dessa inocência que sentimos falta. Talvez o mundo precise mais,e de novo, da pureza nos relacionamentos,algo que os faça verdadeiros [e intensos]
aMeeeeei
Agradeço suas gentis palavras em meu cantinho e adorei chegar aqui e encontrar poesia.
Ótima noite!
Abraço